Pílula do dia seguinte: como funciona e quais são os riscos

Pílula do dia seguinte: como funciona e quais são os riscos

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, que deve ser usado com extremo cuidado, por ser perigoso e colaborar com um possível desequilíbrio hormonal. Além disso, a frequência dela deve ser medida, no máximo, para uma mês por mês, além de ela afetar negativamente outros anticoncepcionais químicos.

Vamos explicar os usos da pílula do dia seguinte, o quanto ela pode ser perigosa e quais as consequências de seu uso no curto e longo prazo.

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O que é a Pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é uma combinação de hormônios que impede a ovulação, evitando assim a possibilidade de fertilização do óvulo. Se a ovulação já tiver ocorrido, a pílula do dia seguinte também evita que o espermatozoide encontre o óvulo, criando um ambiente hostil, que diminui a sobrevivência deles. Finalmente, ele também evita que o óvulo fertilizado se aloje no endométrio, o que evita que a gravidez ocorra definitivamente.

Apesar de ser muito eficiente, a pílula do dia seguinte é perigosa para o corpo feminino pelo simples motivo que pode levar uma mulher a enfrentar pequenos problemas de desequilíbrio hormonal, que podem se tornar mais intensos quando ela é tomada com frequência.

Como tomar a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte deve ser tomada até 72 horas após o ato sexual sem proteção, ou quando se tem certeza que o método anticoncepcional falhou (camisinha furada, esquecer-se de tomar a pílula comum, entre outras). Algumas pílulas do dia seguinte precisam ser tomadas em duas doses, que devem ser tomada com um intervalo de 24 horas.

Além disso, é importante salientar que não se deve continuar o anticoncepcional comum depois de tomar a pílula do dia seguinte, aguarde até o próximo mês para retomar o tratamento comum. Não tome também mais de uma pílula do dia seguinte por mês, elas podem se anular.

Além disso, você pode ter alguns efeitos colaterais como náuseas e vômitos e um atraso na menstruação do mês seguinte, o que já é esperado, devido à mudança química e hormonal do corpo causada por ela. Existe uma possibilidade consideravelmente menor de você sentir dores, sensibilidade nos seios e dor abdominal, além de tonturas e fadiga. Outra contra indicação é para mulheres com problemas hepáticos, já que a pílula do dia seguinte cria uma grande atividade dos rins para filtrar o excesso de hormônios injetados no corpo. Além disso, mulheres com IMC acima de 30 têm menos eficácia deste tipo de contraceptivo de emergência.

A liberdade da mulher

Uma das maiores vantagens é que todos os postos de saúde do Brasil estão habilitados a oferecer a pílula do dia seguinte, sem nenhum tipo de receita ou consulta prévia. Apesar de ser altamente recomendado passar em um ginecologista, a necessidade de pressa nesta medicação incentivou esta falta de prescrições. De certa forma, isto cria uma maior liberdade para a mulher, que pode se proteger de uma gravidez indesejada sem precisar se expor a uma conversa que ela pode não estar interessa em ter no momento.

 

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