Quelóide: identificando e tratando

Quelóide: identificando e tratando

O quelóide é o tipo de cicatriz mais temida entre as mulheres, devido ao seu formato inchado e profundamente desagradável de olhar. É confundida com outras cicatrizes, que são incorretamente qualificadas como quelóides e precisam se tratadas para regredirem ao estado de uma cicatriz normal.

Vamos entender o que qualifica uma cicatriz como quelóide e como ele pode ser tratado, além de outras cicatrizes que podem ser confundidas com o quelóide.

O que é e o que causa o quelóide?

O quelóide é causado, por um excesso de produção de colágeno, a proteína usada pelo corpo para “colar” a pele que tenha sofrido um corte. Com esse excesso de “cola”, a cicatriz atravessa a pele saudável, causando uma calosidade, na maioria das vezes dolorida e avermelhada, que caracteriza o quelóide.

Uma das cicatrizes mais comuns de se confundir com o quelóide é a cicatriz hipertrófica, que cresce e se torna mais alta que a pele ferida, de forma a criar uma pequena elevação. A principal diferença entre a cicatriz hipertrófica e o quelóide é que ele desaparece naturalmente, depois de algum tempo da cirurgia (de 6 a 16 meses depois da cirurgia).

Qualquer outro tipo de cicatriz não é um quelóide, e não deve ser tratada da mesma maneira. Em caso de dúvida, a melhor escolha é sempre consultar um dermatologista.

Quais são os tratamentos para quelóide?

O mais importante, antes de tudo, é identificar o quelóide e evitar que ele se desenvolva, pois depois que ele cresce fica mais difícil de fazê-lo regredir. Pressioná-lo por meio de bandagens ou placas de silicone para evitar que o excesso de colágeno desponte na pele é um excelente começo, e então fazer um tratamento com corticoides, que vão impedir que o colágeno continuasse acumulando-se.

Outros tratamentos que podem ser desenvolvidos são os lasers, que ainda não tem eficiência comprovada, então não são recomendados. A betaterapia, porém, é considerada um dos mais eficientes métodos de tratamento do quelóides. Sendo um tipo de radioterapia para a pele, ela faz com que o fibroblasto diminua sua produção de colágeno, diminuindo o aumento do quelóide.

Outra terapia, considerada mais extrema, é a operação do quelóide, que faz com que a cicatriz reinicie-se, sendo que, neste caso, o ideal é começar a betaterapia um dia depois da cirurgia.

Vivendo com quelóides

Apesar de serem profundamente antiestéticas, certos quelóides acabam se formando , independente de todos os cuidados. Apesar de cicatrizes serem desagradáveis, também não são motivo para perder a autoestima ou a autoconfiança. Muitas pessoas criam tatuagens e outros tipos de artes corporais para disfarçar quelóides que não conseguem tratar, assim como outras cicatrizes em geral.

O fundamental, nesse caso, é tentar manter a saúde e aprender a conviver com pequenos quelóides que não tenham sido tratados corretamente. Cumprir o pós-operatório adequadamente, sem desobedecer às ordens médicas, é uma excelente forma de evitar as dificuldades de cicatrização e os quelóides e outras cicatrizes, que aparecem quando os pontos estouram demais.

Ser feliz, com ou sem quelóide, é mais importante.

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