Aromaterapia para a saúde

Aromaterapia para a saúde

Com o tempo corrido e a rotina estressante que o ser humano leva, cada vez mais têm ficado famosos novos ramos de tratamento contra doenças. A fitoterapia é um ramo que cresce em sucesso e resultados, pois se utiliza de plantas medicinais conhecidas, mas têm o uso regulamentado e com maior eficácia por conta da industrialização. Hoje conheceremos uma subdivisão da fitoterapia, que vem ganhando muitos adeptos: a aromaterapia.

O que é?

Considerada um tipo de terapia alternativa para tratar enfermidades e desequilíbrios, a aromaterapia é um ramo da fitoterapia que se utiliza dos efeitos que os aromas das plantas (vindo de óleos essenciais) são capazes de causar nos indivíduos. O nome significa, literalmente, terapia com aroma. Visa a cura de uma indisposição física e mental, tornando-se um recurso natural muito utilizado na área cosmética, estética facial, corporal e higiene pessoal.

Como funciona?

Usada em conjunto com a fitoterapia e a medicina tradicional, a aromaterapia faz uso dos óleos essenciais. A terapia se inicia com a escolha dos óleos, que irão beneficiar não só o aspecto físico como podem ajudar em relação à problemas psicológicos ou emocionais. Os benefícios dos óleos podem ser recebidos através de massagens com o uso deles, águas de banho, inalações, etc. As propriedades do óleo escolhido chegarão direto ao sistema nervoso central e enviarão sinais para o resto do corpo.
Os óleos aplicados sobre a pele, por exemplo, atuam apenas no local desejado. O profissional que trabalha com essa área deverá ser responsável para saber identificar as necessidades dos clientes e se utilizar do método mais eficaz para que o paciente receba o tratamento, visando seu bem estar completo.

História

É um tratamento bastante antigo, sendo documentada pela literatura médica indiana e chinesa, e tendo registros de sua utilização há cinco mil anos atrás. Hipócrates, o pai da medicina, utilizava vapores e fumaça aromáticos para erradicar a praga em Atenas e os soldados romanos se fortaleciam com banhos aromáticos. Mil anos depois de Cristo um médico chamado Avicenna ajudou no processo de destilação dos óleos essenciais, tornando o processo mais refinado e eficiente, introduzindo um sistema de arrefecimento.
A aromaterapia chegou ao mundo ocidental no tempo das Cruzadas, com registro da utilização de óleos essenciais para tratamento da peste bubônica. Se difundiu nos séculos XVI e XVII, com experimentos científicos provando as propriedades antibacterianas das plantas. Isso também começou a esclarecer e aumentar o potencial curativo dos óleos, aumentando seu uso. Grandes estudiosos europeus escreveram sobre os benefícios da aromaterapia, como Nicholas Culpeper. Nos anos vinte, um químico Frances chamado René Maurice Gattefossé reintroduziu o uso dos óleos essenciais, descobrindo, por exemplo, que os óleos essenciais de lavanda curavam queimaduras mais rapidamente e que certos óleos eram melhores antisépticos que os outros. Foi ele que cunhou o termo “aromaterapia”.

Para quem é indicada?

Tem se mostrado especialmente eficaz no tratamento de males relacionados ao estresse, dores musculares e reumatismo, distúrbios digestivos, disfunções menstruais e da menopausa, ansiedade, insônia e depressão. Agradável, segura e fácil de se utilizar em casa desde que se siga as diretrizes corretas, a aromaterapia tem conquistado muitos adeptos.

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