Seleção brasileira de futebol feminino e a representatividade.

Seleção brasileira de futebol feminino e a representatividade.

Um dos destaques dos noticiários esportivos atuais, a seleção brasileira de futebol feminino, que está indo muito bem na copa do mundo. Apesar de ainda não ser o mesmo destaque dado ao futebol masculino, à cobertura muito maior da imprensa demonstra um crescimento do esporte, e a aceitação de que sim, mulheres podem ser muito boas de bola.

A importância da divulgação e do aumento da popularidade de craques como Marta e Formiga só incentiva ainda mais meninas a se interessem pelo esporte, além de diminuir o preconceito com as jogadoras de futebol em geral.

Com tudo isto acontecendo, e nossas jogadoras chegando cada vez mais perto da final, não poderíamos deixar de dar nosso apoio e falar desta mudança para elas e para o esporte em geral.

A difícil vida de atleta profissional.

Fora do círculo de craques multi milionários do futebol masculino profissional, a vida de um atleta profissional é muito complicada, cheia de sacrifícios e dificuldades.

Isto não é nenhuma novidade, pois os investimentos governamentais são insuficientes para a criação de uma infraestrutura realmente eficiente dentro dos esportes, além de associações e comitês que nem sempre cumprem aquilo a que se comprometem (o caso FIFA está aí para quem quiser ver, infelizmente).

No caso do futebol feminino, nossa seleção sofria ainda com certo preconceito. As emissoras não se preocupavam tanto porque não dava audiência e os anunciantes não promoviam o esporte pelo mesmo motivo. Depois de muita briga e de muitos sucessos, a seleção brasileira de futebol feminino foi aparecendo, aos poucos.

O grande diferencial foi à junção do fiasco da seleção masculina, no ano passado, com a ascendente de nossa seleção feminina, que se aproxima ainda mais da vitória e do título, além da premiação de Marta como a maior artilheira da história das Copas do Mundo femininas, com 11 gols.

Desta somatória surgiu um interesse muito maior pela seleção feminina, que disputa hoje, às 20:00, seu último jogo da fase de times, contra a Costa Rica.

Só nos resta continuar acompanhando e apoiando nossas jogadoras, que com muito menos apoio e contratos muito mais humildes, estão levando o nome do nosso país de forma muito mais humilde, como a própria Marta comprova, em entrevista no último dia 10:

É bacana ser a artilheira de Copas do Mundo, mas, sinceramente, não estou pensando nisso agora. O meu objetivo é fazer o meu melhor para ajudar a minha equipe. O importante deste primeiro jogo é que saímos com a vitória! – comemorou Marta.

A seleção brasileira de futebol feminino e as jogadoras de amanhã.

Da mesma forma que acontece com os garotos, que desejam uma carreira com o futebol ao ver seus ídolos na TV, as garotas começam a ter o mesmo tipo de inspiração.

Isto é muito importante para a quebra dos paradigmas de brinquedos e brincadeiras divididas por gênero, onde o menino ganha jogos e bolas para desenvolver o espírito competitivo e as meninas eram presenteadas com bonecas e aparatos de cozinha, que diziam a elas que elas precisam saber cuidar da casa e se enfeitar para os maridos.

Felizmente isto está acabando, mas precisa continuar mudando. Diariamente.

 

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